A SURPRESA

Hoje ao abrir o meu e-mail, dei com um texto de um amigo, que ficou algo surpreso com a minha pessoa, no bom sentido.

Através desse texto, também acabei por constatar, que tenho sido demasiado discreto, nas relações com as pessoas em meu redor. Por ventura tenho-me escudado, numa imagem que revela pouco de mim, mas por outro lado se calhar, não lêm os sinais.

E os sinais são, o estar presente, ser assíduo, ser prestavel, e interessado na sua terra e na sua cidade (Agualva Cacém). Mas também sei que há pessoas, que confundem estes sinais, com o querer estar junto deles, com "o estar bicos de pés", coitado ele quer é tirar fotografias e montar o som.

Analizando, algumas relações com pessoas, que convivo no partido, e fazendo uma consulta á minha memória, acabo por constatar, que nem eu as conheço bem ou o sufeciente, e nem elas a mim, por nunca termos tido conversas e convivências sobre as nossas ideias, sobre os nossos medos, e sobre as nossas ambições.

Por isso é natural a surpresa.