sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

UMA IDEIA...


Hoje vou escrever sobre uma ideia, que me anda a remoer, já a algum tempo e fugir um pouco ao âmbito do blog.
Tenho pensado no nosso País e no estado em que estamos, e por isso cá vai:
As finanças e economia, do nosso País faz-me lembrar em parte a politica que os clubes da 1ª liga, têm em relação aos bilhetes. Passo a explicar. Um estádio com 40 mil lugares, com bilhetes a 5€, o clube faria 200 mil €, mas acontece que em média o clube leva 20€ por bilhete, o que se tiver 10 mil adéptos faz à mesma os 200 mil mas o esforço desse valor recai sobre 1/4 do estádio, e assim está em parte o nosso País em relação ao esforço que os contribuintes fazem para sustentarem toda a máquina do estado. O que eu sugeria era por exemplo; e não se compreende por que tendo uma industria automóvel, se pague o IA mais o IVA, ora se abolisse o IA, os carros ficavam mais baratos e as vendas disparavam, e com isso também as receitas relativas ao IVA desse produto seriam maiores, e provalvelmente compensaria o IA. Não faz sentido que os portugueses comprem um carro fabricado no seu País mais barato se o comprarem em Espanha ou em Itália. É um contra senso.
Eu continuo a pensar que nós portugueses, se não tivesse-mos uma ecónomia paralela, o povo além do que é visivel e dos casos de fome que existe realmente, já teriamos feito uma guerra cívil. E agora contra mim escrevo. Há uns anos atrás e não muitos, fugia-se aos impostos (comprar sem factura) para enriquecer, hoje foge-se para pagar a contribuição á Segurança Social, além de se declarar um ordenado para descontos e outro para receber. Se nós vereficarmos, a maior parte do pequeno comercio os trabalhadores por conta própria, fazem os descontos pelo o ordenado minímo, em prejuíso da futura reforma, mas os seus rendimentos podem ser maiores e não declarados. O que eu penso é que se deveria estudar uma forma mais justa e quase impossivel de se transacionar mercadorias sem factura, para que as condições de concorrência fossem iguais para todos; o que não se observa actualmente.
Em 30 anos que levo de vida activa, já trabalhei em fábricas, por contra própria, nas obras, e actualmente trabalho por conta de outrem. Também já tive desempregado, mas "fiz-me sempre á vida".
Eu quero mudar e estou desposto a mudar, porque continuo a pensar que se todos pagarmos pagamos menos. Tem de haver coragem para mudar, e gostava de ver alguém com nome e estudos que fizesse um levantamento destas situações que aqui inumero. Penso ainda que se houvesse vontade era fácil de acabar em grande parte com o flagelo da ecónomia paralela. Hoje em dia se as Finanças quiserem até sabem o papel higiénico que consumimos, era uma questão de maior fiscalização nas fontes de produção. Porque se um establecimento comprar três barris de 50 litros de cerveja, não pode ter só 400 imperiais registadas, e isto é só um exemplo. Não quero e não estou acusar toda uma classe, que emprega a grande parte da população do nosso País, mas que existe, existe e no fundo todos nós sabemos, que existe.

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